segunda-feira, 21 de abril de 2014

Bloody Jill


   Jill is a wonderful girl. I mean, really, wonderful! She is the most perfect human been in the whole world. She has the highest scores on class, she is the prettier of the campus. She even does charity! But, as we all know, nobody is so perfectly made that doesn't have any secret.
  
 The reason for this incredible perfection is uncover the fact that Jill - who would thought about it? - is a psychopath. That's right. She doesn't feel anything: pity, sadness, happiness, love... This woman just does everything mechanically  planed for everybody think she is normal. 

http://katjafaith.deviantart.com/art/Psycho-123985549


sábado, 19 de abril de 2014

O Símbolo Perdido

"Não sabeis que sois deuses?"

   O Símbolo Perdido é, na minha humilde opinião, de longe o melhor livro do Dan Brown. De tirar o fôlego e deixar os olhares estáticos a cada linha, o autor envolve o leitor do começo ao fim. A temática, então, é surpreendente. Dan Brown, mais uma vez, consegue misturar passado e atualidade das formas mais inusitadas possíveis.

   Neste livro, temos nosso bom e velho Langdon como personagem principal de mais uma obra que envolve simbolismo. Os temas principais são: Maçonaria, Ciência Noética e a busca pela divindade interior do ser humano ao longo da história.
   
   Langdon está na tranquilidade de sua casa quando recebe o telefonema do assistente de seu grande amigo Peter Solomon, convidando-o  para dar uma palestra sobre o simbolismo maçônico em Washington D.C. no salão das Estátuas do Capitólio. Apesar de ser um convite inusitado e inoportuno, Langdon aceita o convite em consideração à sua amizade com Peter.

domingo, 13 de abril de 2014

http://gabbyd70.deviantart.com/art/Crazy-Eye-122835823

"A loucura não é ruptura com a humanidade, mas algo cuja verdade se esconde no interior da subjetividade humana". 
João A. Frayse-Pereira

TAG - Isso ou aquilo?

Essa é a segunda TAG do blog, foi sugerida pela Naty Rangel do blog Livros da Naty Rangel! Gostei muito de responder! ;* Sintam-se à vontade para responder também.

1) Áudio book ou livro?

Livro! Sempre o livro. :)


2) Capa dura ou mole?

Capa dura. Só tenho um: Ao farol - Virgínia Woolf (Ed. Bilíngue). Pretendo ter mais assim que o dinheiro resolver dar um oi. ;)


3) Ficção ou não-ficção?
Ficção. Mas gosto muito de não-ficção também.


4) Fantasia ou vida real?
Vida real, apesar dos defeitos, me traz uma sensação a mais.

5) Harry Potter ou Crepúsculo?
Harry Potter. Nunca li nenhum dos dois, mas me baseando nos filmes, escolho esse.

6) E-book ou livro físico?
Livro físico, nada como o cheirinho de livro novo.

7) Comprar ou pegar emprestado?
Comprar. Gosto da sensação de ter a história comigo.


8) Livro único ou série?
Livro único. Há poucas séries das quais gostei de verdade.


9) Livraria física ou online?
Livraria física.


10) Livro longo ou curto?
Longo. Sempre.

11) Drama ou ação?
AÇÃO! Não gosto de chorar lendo livro ou vendo filme mesmo.


12) Ler no seu canto ou tomando sol?
No meu canto, de preferencia quando está chovendo. :))


13) Chocolate quente, café ou chá?
Café, para me manter acordada. Chá também gosto muito. Chocolate só o sólido ou o cremoso, líquido não curto muito.


14) Ler resenha ou decidir por si?
Decidir por mim. Geralmente, eu leio a contracapa ou a orelha do livro.

domingo, 6 de abril de 2014

Dom Casmurro

"...Saí, supondo deixar a ideia em casa; ela veio comigo. Cá fora tinha a mesma cor escura, as mesmas asas trépidas, e posto avoasse com elas, era como se fosse fixa; eu a levava na rotina, não que me cobrisse as coisas externas, mas via-as através dela, com a cor mais pálida que de costume, e sem se demorarem nada". (M. de Assis)

   Este pequeno trecho do meu livro favorito de literatura brasileira resume bem a questão central da história: como uma mente obsessiva e pertinente pode enevoar a visão de alguém, levando esta ideia fixa a destruir toda a construção de uma vida que poderia ter sido imensamente feliz.

   Dom Casmurro é um romance do Realismo, do ano de 1900. Nele temos como personagens centrais Bento Santiago (Bentinho) e Capitolina (Capitu) que vivem um romance cheio de altos e baixos, caminhando com um amor avassalador desde a infância até a vida adulta. Como muitas pessoas sabem, houve uma minissérie da Rede Globo baseada na obra chamada: Capitu. Fez muito sucesso e,embora tenha gostado, considero ter ficado muito caricata, diminuindo-se características de personagens "importantíssimos", como diria José Dias, agregado na casa de Bento e grande cúmplice do amor do casal.

     Bentinho desde pequeno é loucamente apaixonado por aquela pequena de olhos grandes, verdes e curiosos que se chama Capitu. Ele é filho de D. Glória uma mulher de grandes virtudes e muito amorosa, o pai do menino já falecera quando sua aventura amorosa começou. Capitu é uma menina à frente do seu tempo, curiosa, inquisitiva, sempre espevitada; quer sempre estar atenta a tudo o que se passa à sua volta. É determinada, assim como foi seu amor por Bento. Ela sabia, em sua essência, que seria dele e de mais ninguém. Os dois vivem grudados por todos os lados, a fazer travessuras, a simular missas (explico essa parte mais à frente) ou simplesmente a encarar um ao outro naquela longa e silenciosa dialética das pessoas que se amam.

    Bentinho não era, na infância, um garoto bobo que se deixava levar por todas as vontades de Capitu como ficou explícito no programa. Ele tinha muitas ideias próprias e não hesitava em colocá-las em prática; como quando decidia colocar Capitu à prova com pequenos comentários para ver se esta sentiria sua falta ou se iria reclamar de alguma falta de carinho que ele dissimulava vez ou outra. Por outro lado, Capitu também não era tão manipuladora como foi colocado na minissérie. Como toda personagem feminina, ela é sedutora e sabe conseguir o que quer sendo persuasiva, mas também é insegura e amorosa com seu amado. Não hesita em lhe pedir desculpas quando está errada e em enchê-lo de beijos mesmo sem motivo aparente.

     Os obstáculos entre os dois são muitos. O primeiro (que é a explicação para a simulação das missas) é a decisão de D. Glória de colocar o menino no seminário, pois fez uma promessa de que, se o filho vivesse, ele seria dedicado à vida santa, junto aos padres e à igreja. Bento não quer de maneira alguma sair do lado de Capitu e estar condenado a ser comprometido somente com o clero. Os dois começam, então, a procurar todos os modos possíveis de se livrar da promessa feita pela mãe; desde pedir ajuda ao agregado da casa - que tem a palavra muito valorizada na família - até conseguir um substituto para o futuro padre.