"Não sabeis que sois deuses?"
O Símbolo Perdido é, na minha humilde opinião, de longe o melhor livro do Dan Brown. De tirar o fôlego e deixar os olhares estáticos a cada linha, o autor envolve o leitor do começo ao fim. A temática, então, é surpreendente. Dan Brown, mais uma vez, consegue misturar passado e atualidade das formas mais inusitadas possíveis.
Neste livro, temos nosso bom e velho Langdon como personagem principal de mais uma obra que envolve simbolismo. Os temas principais são: Maçonaria, Ciência Noética e a busca pela divindade interior do ser humano ao longo da história.
Langdon está na tranquilidade de sua casa quando recebe o telefonema do assistente de seu grande amigo Peter Solomon, convidando-o para dar uma palestra sobre o simbolismo maçônico em Washington D.C. no salão das Estátuas do Capitólio. Apesar de ser um convite inusitado e inoportuno, Langdon aceita o convite em consideração à sua amizade com Peter.
Chegando lá, o professor de Harvard vê-se preso em um grande jogo, um quebra-cabeças que ele deve solucionar correndo contra o tempo; pois, o homem que o telefonou era, na verdade, o sequestrador de seu amigo. Este ser desequilibrado quer a todo custo e, antes da meia-noite, que Langdon encontre um tesouro há muito tempo enterrado pelos maçons que promete oferecer poderes sobrehumanos a quem o possuir.
Também envolvida nesta trama, está a irmã de Peter: Katherine Solomon. Cientista estudiosa de um novo ramo chamado Ciência noética; assunto que, quanto mais Katherine aprofunda-se e realiza experimentos, promete desvendar, responder e confirmar as mais profundas dúvidas e questionamentos filosóficos e metafísicos do ser humano.
Langdon e Katherine correm contra o tempo, tentando de todas as formas persuadir o sequestrador: Mal'akh a não assassinar Peter enquanto tentam encontrar o tesouro que tanto quer. Além de lidarem com uma mente disforme, os dois têm de lidar com a autoridade da CIA, Sato, que parece não colaborar nem um pouco com a luta desesperada para salvar o irmão de Katherine.
A trama se desenvolve em meio a tema polêmicos, maior característica do estilo de escrita de Dan Brown. Nela somos impelidos a refletir sobre certos ensinamentos religiosos e nossas interpretações, por vezes muitos rasas da Bíblia e outros textos religiosos. São esclarecidos pontos ocultos da Maçonaria e retiradas vária ideias obscuras impregnadas nesta irmandade ao longo do tempo; ideias que tornavam esta irmandade um objeto de demonização ou satanismo.
Também vemos como descobertas e teorias elaboradas milênios atrás, são ainda hoje confirmadas pelos cientistas. Teorias e descobertas que tocam no âmago da alma humana, respostas que podem trazer finalmente um pouco de iluminação aos nossos pensamentos.
Após a leitura - instigante, emocionante, reveladora e surpreendente - a tendência é surgirem novos questionamentos na cabeça dos leitores. Teremos a capacidade de enxergar os ensinamentos, os segredos, as respostas que estiveram sempre bem embaixo dos nossos narizes? Seremos, enfim, hábeis o suficiente para alcançar a plenitude da sabedoria e descobrir que somos divinos em nossa essência?
Dan Brown nos surpreende durante toda a trama e, mais uma vez, consegue trazer à nós, leitores, aquela sensação, aquela vontade de buscar algo novo ou algo antigo, mas que sempre terá novas camadas de mistério e sabedoria a nos oferecer.
Nathaly M.
Adorei Anjos e Demônios e essa resenha me fez ter vontade de ler outro livro dele, começando por Simbolo Perdido!
ResponderExcluirBeijos,
http://misssorrisos.blogspot.com.br
Garanto que você não vai se arrepender. ;D
ExcluirBeijos,
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