domingo, 8 de novembro de 2015

Resenha: Joyland (Stephen King)


"Quando se trata do passado, todo mundo escreve ficção".
Você gosta de parques de diversão? Você já andou em um trem fantasma? Sentiu aquele frio na barriga? Não?!Então prepare-se! Joyland é perfeito para você que gosta de um suspense leve e curte esse ambiente de fantasia e maravilhas que é o do parque de diversão.

Eu não posso dizer que sou especialista em Stephen King, longe disso. Mas comparado com o último livro que li desse autor, Joyland é trilhões de vezes mais leve em matéria de terror e suspense. A história é sobre um rapaz no auge dos 21 anos que acaba de começar a faculdade e precisa de um emprego temporário nas férias. Devin fica encantado com a atmosfera de Joyland e decide trabalhar no local. Ele aprende as particularidades, o idioma secreto do parque e, principalmente se apaixona pelo lugar.

Ele e seus amigos (Erin e Tom) fizeram diversos trabalhos durante o tempo em que passaram por lá: cuidar da roda-gigante, vestir a fantasia, vender cachorro-quente etc. E ficaram íntimos dos funcionários mais antigos do parque que tinham a função de "mentores" dos novatos. Alguns eram simpáticos como Lane Hardy, outros nem tanto, como o Eddie Parks. Mas o dia-a-dia acabava compensando as dificuldades enfrentadas. O sorriso das crianças, a companhia dos colegas, as histórias do trem-fantasma.


Uma em especial, marcou Joyland. Linda Gray foi morta na Horror House (trem-fantasma) há alguns anos. Ela estava com um homem mais velho no parque e, ao entrarem na Horror House, ele a matou, cortando sua garganta e deixando para trás sua blusa ensanguentada. Desde então, vários funcionários relataram ter visto o fantasma de Linda Gray na parte final da Horror House, quase como se ela estivesse pedindo ajuda.

Devin não fazia parte da equipe do trem-fantasma, mas a história e outros avisos que recebeu durante seu tempo no parque despertaram muito seu interesse. Até mesmo a vidente do parque pressentiu que Devin teria um papel importante nesse assunto. Mas como acreditas em uma vidente de parque de diversões?

Outros personagens também são elementos-chave nessa história, mas isso você tem que descobrir sozinho, ok?

O livro é bem humorado, leve e com a dose certa de suspense para quem ainda não se acostumou com o estilo mais agressivo de Stephen King em outros livros como "A metade sombria".  

Boa leitura!

Nathaly M.
08/11/2015

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