sábado, 26 de dezembro de 2015

Resenha: A esperança (Suzanne Collins)

Finalmente li o último livro!

No último livro da trilogia, Katniss foi levada ao distrito 13 após a explosão na arena. Ela e Finnick foram resgatados e, infelizmente, Peeta não foi salvo das garras da Capital. Não existe mais o distrito 12, pois a Capital o queimou por completo.

Gale conseguiu salvar muitas pessoas, mas milhares morreram durante o ataque e tudo o que resta agora é a esperança de que Katniss possa impulsionar a revolução e ajudar a tomar a Capital, instaurando a paz em Panem de uma vez por todas.

Dessa vez nós percebemos que tudo em Panem gira em torno de jogos de poder e influência, ganha quem consegue impressionar mais a população, custe o que custar.

E você de que lado vai ficar?

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Resenha: Para sempre Alice (Lisa Genova)


Esse livro nos traz a história de uma professora da Universidade de Harvard, especialista em linguística, extremamente renomada em seu campo de pesquisa. Alice conquistou muitas coisas e está no topo de sua carreira aos 50 anos de idade. Tem três filhos e um marido que a ama muito. Resumindo, tudo vai bem em sua vida até que, claro que sempre tem um até que...

Alice vem experimentando diversos lapsos de memória que ela acaba por ignorar, por pensar ser um esquecimento habitual, daqueles que todo mundo já teve um dia: esquecer o horário de um compromisso, as chaves de casa, o celular...

Mas o que ela não pôde deixar passar foi o momento em que esqueceu o caminho de volta para casa enquanto fazia uma corrida a partir da Universidade, um caminho que ela fazia todos os dias. O pânico se instalou em sua mente e o mundo à sua volta deixou de fazer sentido. Alice, depois de muito refletir, foi à vários médicos e foi diagnosticada com Alzheimer de instalação precoce.

Toda sua vida mudou em pouco tempo, sua vida dependia de sua habilidade como professora, ela perdera sua identidade, seu relacionamento com a família mudou e isso gerou vários conflitos internos.

Nesse livro, a autora nos traz algo excepcional para a compreensão da doença de Alzheimer, ela nos traz o ponto de vista da pessoa que tem Alzheimer. Você consegue entender o que se passa nos momentos de confusão, o que a pessoa está sentindo ao passar pelas mudanças impostas pela doença. No começo, antes do diagnóstico, você percebe os momentos de confusão ao mesmo tempo em que ela os percebe e isso é ótimo. Não é como nos livros técnicos em que você apenas lê os sintomas. Nesse livro você consegue senti-los.

Para quem quer entender o Alzheimer, este livro é essencial. E o filme também é muito bom!

domingo, 13 de dezembro de 2015

Resenha: Em chamas (Suzanne Collins)



O que falar dessa trilogia? Estou amando!

No "Em chamas", Suzanne Collins nos traz mais aventura, mais emoção e muito mais jogos vorazes!

De volta ao distrito 12, Katniss e Petaa estão aproveitando as vantagens de terem se tornado vitoriosos. Dinheiro, comida e tudo mais. O relacionamento continua na mesma friendzone (Será que vai mudar no próximo livro? Veremos.), enquanto que seu relacionamento com Gale fica mais forte no começo do livro.

Mas, nem tudo, quer dizer, quase nada são flores na vida de Katniss Everdeen. Como vitoriosos do ano, eles devem fazer uma turnê por todos os distritos e a capital. É nessa turnê, que Katniss percebe que há algo diferente: os distritos não estão mais submissos como antes, uma revolução está se formando e a capital está com medo. Além de tudo, ela deve manter a farsa do amor forjado nos últimos jogos para manter sua família livre das ameaças do presidente, pois seu "gesto de amor" tornou-se uma fagulha que pôs todos os distritos em chamas.

Em um último esforço para conter a fúria dos distritos, o presidente Snow anuncia o Massacre Quaternário. É um evento que acontece a cada 25 anos, no qual os jogos vorazes possuem regras diferenciadas. Nesse ano, os tributos são coletados da lista de vitoriosos, ou seja, Katniss vai participar obrigatoriamente, pois é a única vitoriosa do sexo feminino em seu distrito.

Nenhum dos tributos está feliz com isso e, aparentemente, nem mesmo a população alienada da capital. Nesses jogos vorazes, Katniss, Peeta e os outros tributos terão de usar todas as suas forças para mostrar para a capital quem manda nessa história.

Nesse livro, tudo é muito "mais". As relações estão mais intensas, a arena é muito mais complexa e os tributos são muito mais interessantes e cheios de personalidade, como Phinnick e Johanna que terão papéis essenciais na trama. Cada um já foi vitorioso e tem muito para mostrar na arena, bom ou mal todos vão fazer a sua leitura valer à pena.


Mal posso esperar para ler o próximo!

Nathaly Moraes
13/12/2015

domingo, 6 de dezembro de 2015

Rotina



Ela estava na pausa do trabalho, mexendo no celular pela enésima vez, mesmo sabendo que não havia nada de novo para ver. Tenho que parar com esse vício, ela pensou. Mas a vida é tão vazia, às vezes, que acabava recorrendo às redes sociais para preencher esse vazio.

Uma piada, uma charge, uma música, até mesmo uma reclamação sobre a política do país a ajudavam a se distrair dos próprios problemas. E, mais uma vez, ela era arrastada de volta à rotina. Tarefa após tarefa; tudo feito automaticamente, o pensamento fixo na ideia de que não podia esperar para sair do trabalho e... fazer nada.

O dia começa de novo, mesma rotina, mesmas distrações. Um convite inesperado surge. Vamos para um barzinho com o pessoal no fim do expediente, quer vir também? Era aquela mulher do RH cujo nome ela nunca lembrava, mas que sempre a cumprimentava ao passar. Que mal pode ter?, pensou. E aceitou.

Chegando ao barzinho, todos pediram uma bebida, inclusive ela; um vinho, precisava de algo forte, pois a semana havia sido estressante. Sua mão começou a procurar pelo celular, pois não lhe ocorria nenhum assunto para iniciar uma conversa, mas parou. Estou em uma reunião social, não preciso do celular para criar uma bolha de isolamento.

Ao levantar o olhar, percebeu que todos os rostos de seus colegas estavam com uma luz azulada. Todos grudados no celular. Suas vidas sendo deixadas de lado através daquela tela minúscula e dos movimentos frenéticos dos dedos das mãos. Bom saber que não sou a única.

Nathaly M.
06/12/2015