sábado, 26 de dezembro de 2015

Resenha: A esperança (Suzanne Collins)

Finalmente li o último livro!

No último livro da trilogia, Katniss foi levada ao distrito 13 após a explosão na arena. Ela e Finnick foram resgatados e, infelizmente, Peeta não foi salvo das garras da Capital. Não existe mais o distrito 12, pois a Capital o queimou por completo.

Gale conseguiu salvar muitas pessoas, mas milhares morreram durante o ataque e tudo o que resta agora é a esperança de que Katniss possa impulsionar a revolução e ajudar a tomar a Capital, instaurando a paz em Panem de uma vez por todas.

Dessa vez nós percebemos que tudo em Panem gira em torno de jogos de poder e influência, ganha quem consegue impressionar mais a população, custe o que custar.

E você de que lado vai ficar?

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Resenha: Para sempre Alice (Lisa Genova)


Esse livro nos traz a história de uma professora da Universidade de Harvard, especialista em linguística, extremamente renomada em seu campo de pesquisa. Alice conquistou muitas coisas e está no topo de sua carreira aos 50 anos de idade. Tem três filhos e um marido que a ama muito. Resumindo, tudo vai bem em sua vida até que, claro que sempre tem um até que...

Alice vem experimentando diversos lapsos de memória que ela acaba por ignorar, por pensar ser um esquecimento habitual, daqueles que todo mundo já teve um dia: esquecer o horário de um compromisso, as chaves de casa, o celular...

Mas o que ela não pôde deixar passar foi o momento em que esqueceu o caminho de volta para casa enquanto fazia uma corrida a partir da Universidade, um caminho que ela fazia todos os dias. O pânico se instalou em sua mente e o mundo à sua volta deixou de fazer sentido. Alice, depois de muito refletir, foi à vários médicos e foi diagnosticada com Alzheimer de instalação precoce.

Toda sua vida mudou em pouco tempo, sua vida dependia de sua habilidade como professora, ela perdera sua identidade, seu relacionamento com a família mudou e isso gerou vários conflitos internos.

Nesse livro, a autora nos traz algo excepcional para a compreensão da doença de Alzheimer, ela nos traz o ponto de vista da pessoa que tem Alzheimer. Você consegue entender o que se passa nos momentos de confusão, o que a pessoa está sentindo ao passar pelas mudanças impostas pela doença. No começo, antes do diagnóstico, você percebe os momentos de confusão ao mesmo tempo em que ela os percebe e isso é ótimo. Não é como nos livros técnicos em que você apenas lê os sintomas. Nesse livro você consegue senti-los.

Para quem quer entender o Alzheimer, este livro é essencial. E o filme também é muito bom!

domingo, 13 de dezembro de 2015

Resenha: Em chamas (Suzanne Collins)



O que falar dessa trilogia? Estou amando!

No "Em chamas", Suzanne Collins nos traz mais aventura, mais emoção e muito mais jogos vorazes!

De volta ao distrito 12, Katniss e Petaa estão aproveitando as vantagens de terem se tornado vitoriosos. Dinheiro, comida e tudo mais. O relacionamento continua na mesma friendzone (Será que vai mudar no próximo livro? Veremos.), enquanto que seu relacionamento com Gale fica mais forte no começo do livro.

Mas, nem tudo, quer dizer, quase nada são flores na vida de Katniss Everdeen. Como vitoriosos do ano, eles devem fazer uma turnê por todos os distritos e a capital. É nessa turnê, que Katniss percebe que há algo diferente: os distritos não estão mais submissos como antes, uma revolução está se formando e a capital está com medo. Além de tudo, ela deve manter a farsa do amor forjado nos últimos jogos para manter sua família livre das ameaças do presidente, pois seu "gesto de amor" tornou-se uma fagulha que pôs todos os distritos em chamas.

Em um último esforço para conter a fúria dos distritos, o presidente Snow anuncia o Massacre Quaternário. É um evento que acontece a cada 25 anos, no qual os jogos vorazes possuem regras diferenciadas. Nesse ano, os tributos são coletados da lista de vitoriosos, ou seja, Katniss vai participar obrigatoriamente, pois é a única vitoriosa do sexo feminino em seu distrito.

Nenhum dos tributos está feliz com isso e, aparentemente, nem mesmo a população alienada da capital. Nesses jogos vorazes, Katniss, Peeta e os outros tributos terão de usar todas as suas forças para mostrar para a capital quem manda nessa história.

Nesse livro, tudo é muito "mais". As relações estão mais intensas, a arena é muito mais complexa e os tributos são muito mais interessantes e cheios de personalidade, como Phinnick e Johanna que terão papéis essenciais na trama. Cada um já foi vitorioso e tem muito para mostrar na arena, bom ou mal todos vão fazer a sua leitura valer à pena.


Mal posso esperar para ler o próximo!

Nathaly Moraes
13/12/2015

domingo, 6 de dezembro de 2015

Rotina



Ela estava na pausa do trabalho, mexendo no celular pela enésima vez, mesmo sabendo que não havia nada de novo para ver. Tenho que parar com esse vício, ela pensou. Mas a vida é tão vazia, às vezes, que acabava recorrendo às redes sociais para preencher esse vazio.

Uma piada, uma charge, uma música, até mesmo uma reclamação sobre a política do país a ajudavam a se distrair dos próprios problemas. E, mais uma vez, ela era arrastada de volta à rotina. Tarefa após tarefa; tudo feito automaticamente, o pensamento fixo na ideia de que não podia esperar para sair do trabalho e... fazer nada.

O dia começa de novo, mesma rotina, mesmas distrações. Um convite inesperado surge. Vamos para um barzinho com o pessoal no fim do expediente, quer vir também? Era aquela mulher do RH cujo nome ela nunca lembrava, mas que sempre a cumprimentava ao passar. Que mal pode ter?, pensou. E aceitou.

Chegando ao barzinho, todos pediram uma bebida, inclusive ela; um vinho, precisava de algo forte, pois a semana havia sido estressante. Sua mão começou a procurar pelo celular, pois não lhe ocorria nenhum assunto para iniciar uma conversa, mas parou. Estou em uma reunião social, não preciso do celular para criar uma bolha de isolamento.

Ao levantar o olhar, percebeu que todos os rostos de seus colegas estavam com uma luz azulada. Todos grudados no celular. Suas vidas sendo deixadas de lado através daquela tela minúscula e dos movimentos frenéticos dos dedos das mãos. Bom saber que não sou a única.

Nathaly M.
06/12/2015

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Puta.


"Sou puta
Quando uso a boca vermelha
Meu salto agulha
E meu vestido preto.
Sou puta
Mordo no final do beijo
Não fico reprimindo desejo
E nem me escondo na aparência de menina.
Sou uma puta de primeira
Acordo às 6:30
Pego ônibus debaixo de chuva
Não dependo de salário de macho
E compro a pílula no final do mês.
Sou uma puta com P maiúsculo
Dispenso o compromisso
Opto pela independência
Não morro de amor
Acordo sozinha
Cresço sozinha
Vivo na minha
Bebo em um bar de esquina
Vomito no chão da cozinha.
Sou uma putinha
Passo a noite em seus braços
Mas não me prendo no laço
Que você quer me prender.
Sou puta
Você tem o meu corpo
Porque eu quis te dar
E quando essa noite acabar
Eu não vou te pertencer
E se de mim você falar
Eu não vou me importar
Porque um homem que não me faz gozar
Nunca terá meu endereço.
E não é gozo de buceta
É gozo de alma
É gozo de vida
É me fazer sentir amada
Valorizada
E merecida
E se de puta você me chamar
Eu vou agradecer.
Porque a puta aqui foi criada
Por uma puta brasileira
Que ralava pra sustentar os filhos
E sofria de racismo na feira
Foi espancada e desmerecida
E mesmo sofrida
Sorria o dia inteiro
Uma puta mulher ela foi
E puta também eu quero ser.
Porque ser mulher independente
Resolvida
Segura
Divertida
Colorida
E verdadeira
Assusta os homens
E os machos
Faz acontecer um alvoroço.
Onde já se viu mulher com voz?
Tem que ser prendada e educada
E se por acaso for "amada"
Tem direito de ser morta pelo parceiro
Cachorra adestrada pelo povo brasileiro
Sai pelada na revista
Excita
Dança
Bate uma
Cai de boca
Mama ele e os amigos
E depois vai ser encontrada num bueiro
Num beco
Estuprada
Porque tava de batom vermelho
Tava pedindo
Foi merecido
E se foi crime "passional"
Pobre do rapaz
Apaixonado estragou a própria vida.
Por isso que eu sou puta
Porque sou forte
Sou guerreira
Não sou reprimida
Nem calada
Sou feminista
Sou revoltada
Indignada
E sou rotulada assim
Como PUTA!
Então que eu seja puta
E não menos do que isso."

-Helena Ferreira

Achei aqui.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Resenha: Orgulho e Preconceito (Jane Austen)

Este é mais um livro cujo filme eu assisti antes da obra escrita. E, na minha opinião, o livro não perde em nada para o filme, só acrescenta.

Na Inglaterra do fim do século XVIII, uma mãe com cinco filhas (Elizabeth, Jane, Lydia, Kitty, Mary) luta para sobreviver com sua pouca renda. Ms. Bennet faz de tudo, tudo mesmo, para que  suas filhas consigam um casamento vantajoso e possam, futuramente, "tirar a família da lama".

Não que a situação da família seja miserável, ao contrário, eles têm uma casa de tamanho razoável e também tem servos, então não estão em uma situação tão ruim para a época.

Mas a ambição da Sra. Bennet faz com que ela esteja disposta a aceitar até o Mr. Collins como um pretendente maravilho para uma de suas filhas.
Mr. Bingley diz: That's hilarious!
Com a chegada de Mr. Bingley e seus amigos à cidade, Ms. Bennet entra em alvoroço. Não poderia haver oportunidade melhor para um casamento mais vantajoso para uma de suas filhas. Era preciso levá-las imediatamente ao baile para mostrar os seus encantos.

É nesse momento que a trama começa de fato. Jane e Bingley se apaixonam (acredite, isso não é nem de longe um spoiler); Mr. Darcy que também está no baile começa a demonstrar sua antipatia pelo povo da região e um leve desprezo por Elizabeth Bennet, que até então não o havia notado, mas ficou um pouco ofendida pelo seu desprezo.

A história segue com uma narrativa leve e bem trabalhada. É um ótimo livro para quem gosta de clássicos. Achei admirável o modo como Jane Austen conduz o enredo, fazendo perfeitamente a transição de completa da oposição entre os personagens principais:


... passando por conflitos de interesse, desentendimentos, ressentimentos e dúvidas:


Chegando ao final romântico, mas não meloso (Thanks God for this!), em que o orgulho e o preconceito são vencidos em prol de um sentimento maior:


A história tem vários personagens interessantes que vão cativar o leitor e tornar a trama mais interessante ao enriquecer o enredo com a relações de poder, ambição e mesquinhez da época. O livro traz mais detalhes do que o filme, como sempre; nele nós conseguimos descobrir outro fatos que influenciaram na história, algumas coisas acontecem de forma diferente e, claro, percebemos de forma mais evidente os sentimentos dos personagens.

Nathaly M.
23/11/2015

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Resenha: Jogos Vorazes (Suzanne Collins)

Como assim, eu ainda não tinha lido Jogos Vorazes???
Não, eu não tinha. Acho que, quando todo mundo começa a falar sobre alguma coisa, meu cérebro funciona ao contrário do da maioria das pessoas. Eu não gosto de experimentar uma coisa quando está no auge do sucesso, pois acabo criando muitas expectativas e elas podem não ser alcançadas.

Dito isto, vamos ao que interessa!

Eu amei. Sério. Eu ouvi de algumas pessoas que o filme era melhor que o livro. Eu sei que isso não é impossível, já vi filmes melhores que o livro, mas eu tinha que ver pra crer. Esse livro é um dos poucos que eu li depois do filme e, na minha opinião, o livro é melhor.

Sim, o filme tem as cenas de luta, emoção, efeitos especiais. Sim, tem os atores que fizeram muito bem seu papel. Mas o livro tem aquela coisa que só um ator muito, muito, mas muito talentoso mesmo pode conseguir: os pensamentos.

"...um dia vazio. É o tipo de dia em que não importa o quanto você coloque de comida no estômago, nunca será suficiente". (Katniss durante os Jogos)

Eu desafio você a me dizer qual foi a última vez em que você viu um filme e conseguiu saber exatamente o que o ator estava pensando só de ver a expressão em seus olhos. Isso, meus caros, um livro faz com perfeição.



Como a maioria deve saber, Jogos Vorazes se passa em Panem, ela é a "nação" que restou depois de muita guerra e devastação na América do Norte. Foi divida em 13 distritos e a Capital. Um dos distritos foi dizimado para que servisse de exemplo para que os outros não levantassem uma rebelião. E, para intimidar ainda mais, todos os anos a Capital realiza os Jogos Vorazes. Dois tributos (um masculino e um feminino) de cada distrito são sorteados para lutar até a morte na arena. O vencedor, às custas da morte de todos os outros, ganha o direito de viver na arena dos Vitoriosos e fica livre de participar em todas as outras edições dos jogos.

sábado, 14 de novembro de 2015

What kind of man (Florence and The Machine)



I was on a heavy tip
Trying to cross a canyon with a broken limb
You were on the other side, like always
Wondering what to do with life

domingo, 8 de novembro de 2015

Resenha: Joyland (Stephen King)


"Quando se trata do passado, todo mundo escreve ficção".
Você gosta de parques de diversão? Você já andou em um trem fantasma? Sentiu aquele frio na barriga? Não?!Então prepare-se! Joyland é perfeito para você que gosta de um suspense leve e curte esse ambiente de fantasia e maravilhas que é o do parque de diversão.

Eu não posso dizer que sou especialista em Stephen King, longe disso. Mas comparado com o último livro que li desse autor, Joyland é trilhões de vezes mais leve em matéria de terror e suspense. A história é sobre um rapaz no auge dos 21 anos que acaba de começar a faculdade e precisa de um emprego temporário nas férias. Devin fica encantado com a atmosfera de Joyland e decide trabalhar no local. Ele aprende as particularidades, o idioma secreto do parque e, principalmente se apaixona pelo lugar.

Ele e seus amigos (Erin e Tom) fizeram diversos trabalhos durante o tempo em que passaram por lá: cuidar da roda-gigante, vestir a fantasia, vender cachorro-quente etc. E ficaram íntimos dos funcionários mais antigos do parque que tinham a função de "mentores" dos novatos. Alguns eram simpáticos como Lane Hardy, outros nem tanto, como o Eddie Parks. Mas o dia-a-dia acabava compensando as dificuldades enfrentadas. O sorriso das crianças, a companhia dos colegas, as histórias do trem-fantasma.

Whaaat?

sábado, 31 de outubro de 2015

 Quando meus amigos estão de segredinho e eu estou por fora:


E aí eles resolvem abrir o jogo:


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Resenha: O céu está caindo (Sidney Sheldon)

Sidney Sheldon nos conta a história de Dana Evans, uma repórter que acompanhou e narrou a terrível guerra em Sarajevo. Durante o tempo em que esteve nessa cidade, Dana conheceu um menino que perdeu um braço em uma explosão da guerra, Kemal. Ela decide adotá-lo e levá-lo consigo aos Estados Unidos.

Ao retornar para seu país, Dana volta à rotina de apresentar o jornal das 23 horas da WTN. Sua rotina é puxada e, muitas vezes, ele não tem tempo de ver o filho Kemal que acaba por se tornar um pouco rebelde.

Em um dos noticiários, Dana acaba por anunciar a morte de Taylor Winthrop. Ele era um milionário e filantropo que todos adoravam. Porém, enquanto Dana esteve fora, houveram outras mortes na família Winthrop. A família toda morreu em acidentes trágicos. Isso acaba por levantar uma suspeita na repórter. E se não fossem acidentes? E se alguém na família Winthrop tivesse feito algo que irritou muito alguém importante?

Prestes a casar com o seu companheiro de trabalho, Jeff, Dana precisa viajar várias vezes por conta da investigação sobre os Winthrops. Ao mesmo tempo, Jeff também fica bastante ocupado, pois sua ex mulher adoece e ele é a única pessoa que pode lhe dar apoio. A relação de Dana e Jeff fica cada vez mais distante com esses contratempos.

Dana inicia uma investigação profunda em todos os aspectos dos assassinatos e das pessoas que se relacionavam com os Withrops. Ela acaba por entrar em terrenos perigosos demais para uma simples repórter. Será que ela vai conseguir descobrir o que aconteceu? E, mais importante, ela vai sair viva dessa?

Nathaly M.
30/10/2015

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A metade sombria - Stephen King

Últimamente, eu tenho me aventurado bastante com livros de terror e suspense e, este livro em particular, é um dos bons. Stephen King nos traz a história de Thad Beaumont, um escritor famoso que utiliza o pseudônimo de George Stark para fazer livros eletrizantes, cheios de assassinatos e perseguições.

Até que um dia, Thad decide deixar o pseudônimo de lado, enterrá-lo no passado e escrever os livros com seu próprio nome e seu próprio estilo. Quando escrevia os livros como George Stark, Thad não se sentia como ele mesmo, tornava-se alguém completamente diferente, quase como uma possessão. Ele não gostava de se sentir assim, daí ter decidido enterrar seu pseudônimo e seguir em frente.

O que Thad não esperava era que Stark não estivesse pronto para ir embora. Seu lado negro não queria morrer e estava disposto a tudo para manter sua integridade.

Homicídios violentos envolvendo vários conhecidos de Beaumont acontecem e todas as provas apontam diretamente para ele: mesmas digitais, mesmo tamanho de sapatos, tudo. Porém Alan Pangborn, o xerife local, não está completamente convencido, embora as provas sejam palpáveis, de que Thad seja o responsável por essas mortes.

A investigação segue e o pseudônimo chega cada vez mais e mais próximo à fonte da solução de seus problemas. Morte após morte ele tenta retornar a vida.

Não se engane pela obviedade dos fatos fornecidos. Este é um livro de terror que envolve também fantasia. Então, tudo pode acontecer.

Nathaly M.
28/10/2015.

sábado, 24 de outubro de 2015

Nurse Jackie



Bem, como eu começo? Eu sou uma pessoa que gosta de séries. Sério, gosto muito, muito mesmo! E quando uma amiga me indicou uma série cuja personagem principal era uma enfermeira - eu, uma estudante de enfermagem - tive que assistir, claro!

Nurse Jackie gira em torno de, dã, Jackie (Edie Falco). Ela é uma enfermeira da Emergência do All Saints Hospital. Como todo enfermeiro, ela trabalha, trabalha muito. E aí o que tem de especial nela? Ela é uma viciada em pílulas, preferencialmente analgésicos.

Aparentemente ela consegue seguir com a rotina dela sob o efeito dessas drogas e fazer tudo direitinho. É claro que a vida não é um mar de rosas, especialmente para uma viciada e uma hora ou outra vai dar uma merda bem grande nessa história.

Conte-me os seus sonhos - Sidney Sheldon

Você já teve a sensação de que tem alguém te perseguindo? Aquela sensação de que você nunca está inteiramente sozinho? Bem, é assim que Ashley Patterson se sente. E não, não se trata de uma paranóia.

Ashley é uma funcionária de uma empresa da computação, com um bom emprego, um namorado, uma vida normal. Até que ameaças silenciosas começam a surgir. Coisas mudam de lugar na sua casa sem que ela o tenha feito. Uma imagem perturbadora de uma faca indo de encontro a sua imagem na tela do computador.

Mas o que fazer se não há provas de que existe alguém a perseguindo? Alguém vai acreditar nela? Ashley tenta, mas não consegue convencer a polícia.

E, no meio de toda essa confusão, ocorre uma série de assassinatos, assassinatos violentos - homens esfaqueados e castrados - de pessoas que Ashley conhece e outras das quais ela nunca sequer ouviu falar.

É óbvio que, sendo a protagonista da história, ela acaba por ser acusada pelos homicídios. Mas como se livras das acusações? Isso você só vai saber lendo este suspense psicológico de Sidney Sheldon.

Não se deixe enganar, em alguns momentos as coisas podem parecer muito óbvias, mas os plot twists acontecem a todo momento!

Boa leitura!

Nathaly M.
24/10/2015

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Jane Austen



Quando a mente não quer ser convencida, sempre encontra algo para inspirar-lhe dúvidas.

Jane Austen

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Sobre o Skoob e as trocas de livros



Já faz um tempo que eu faço parte dessa rede social para leitores. Ela é a maior rede social para leitores no Brasil e funciona muito bem para você que gosta de organizar suas leituras, de trocar livros e saber das últimas novidades das editoras!

Funciona assim: Primeiro e mais do que óbvio, você deve criar uma conta no SKOOB. Mas, Nathaly, como faz? Elementar meu caro Watson: você pode fazer o cadastro na forma tradicional, ou você pode entrar com o facebook; eu, particularmente, acho mais prático entrar com o facebook.

Feita a sua conta, você pode começar a organizar seus livros. São várias opções. Você busca os seus livros pelo título e os organiza de acordo com o status atual. Exemplos: LIDO, LENDO, QUERO LER, DESEJADO, ABANDONEI, TENHO, EMPRESTEI.

Assim seus livros ficam super organizados. Eu adoro essa função do Skoob, porque eu sou louca por organização. ;D

Minha página no Skoob. Quem quiser me adicionar como amiga, fique à vontade :)



Como toda rede social, o Skoob também permite que você faça amigos, assim você pode adicioná-los e ver o que eles estão lendo, trocar ideias sobre livros e até trocar livros entre si!

Falando em trocas, como elas funcionam?

Bem, pequeno gafanhoto, vou te contar!

Primeiro você deve se tornar um usuário Plus. O melhor de tudo: É GRÁTIS. 0800. NO PAYMENT REQUIRED. How cool is that???

Na imagem da minha página você vê que ao lado do meu nome tem um ícone azul, com o nome PLUS em branco. É assim que aparece quando você se torna plus no Skoob.

Depois que você vira Plus, esse ícone é, inicialmente, amarelo. Isso significa que você ainda não realizou nenhuma troca. Mas como eu faço pra realizar uma troca???

Simples, ao se cadastrar no Plus, o site vai solicitar o seu endereço. Digite tudo corretamente, é muito importante. Resolvidos os detalhes, você clica no ícone do Plus que fica ao lado do seu nome.

Lá tem um campo em que você digita o título do livro que você procura.


Ao buscar o título aparecem diversas opções, ou não rs, dependendo da disponibilidade do livro.
Clicando em verificar, você vai ver quais pessoas têm esse livro disponível para troca e quantos créditos elas estão pedindo por ele.

ESPERA NATHALY, o que são os créditos???

Os créditos são as moedas de troca do Plus. Agora, como é que eu vou adquirir esses créditos?

Simples também, tem duas formas:

1 - Você pode comprar o crédito, cada crédito vale 19,90, com esse crédito você pode solicitar uma troca de livro.

2 - Você pode adquirir um crédito, ou dois, ou três, enviando um livro para outro usuário. Para isso você deve disponibilizar algum livro para troca, e definir quantos créditos você quer por esse livro. 

Para fazer isso você clica no livro que você tem na estante e edita para a troca, colocando uma descrição e /ou uma foto do livro. Você recebe uma solicitação de um usuário e tem os prazos específicos para envio da troca que é feita pelos correios.

Vantagem de conseguir os créditos pela troca de livro: Sai mais em conta do que comprar o crédito, dependendo do peso do livro e do valor que o livro vale. Livros menores, podem ser enviados por, muitas vezes, bem menos do que R$ 15.

VANTAGENS DA TROCA DE LIVROS PELO PLUS:

Você pode consultar a reputação de troca da pessoa para a qual você vai solicitar o livro.
Assim, você sabe se as trocas que essa pessoas fez foram rápidas e se os livros chegaram no estado que ela descreveu que estariam.

A entrega, geralmente, é rápida. Não vai demorar mais do que demoraria se você pedisse em uma loja online. Nas trocas que realizei, demorou bem menos do que isso.

Você pode acompanhar o andamento da troca pelo número de rastreio dos correios que a pessoa manda quando confirma o envio do livro.

Bem, isso é o que eu tenho para falar sobre as trocas: Eu era cética no início. Mas depois da primeira, já fiz outras e não me arrependi de nenhuma. Recomendo!



Nathaly M.
08/10/2015

domingo, 4 de outubro de 2015

Para o inferno com as estatísticas!

     - Esse filme é uma merda!
     - De onde você tirou essa ideia Vanessa?
     Será que ele sabia que não era do filme que ela estava falando? Bem, sabendo ou não, a discussão continuou:
     - É óbvio que esse filme é péssimo, Fabrício! Ou você realmente acha que as relações hoje em dia são assim?
     - Sim, eu acho! Não entendo como você consegue ser tão fria a ponto de não aceitar que existam relacionamentos significativos.
    O filme em questão era sobre um casal que, de início, não se dava bem e, com o tempo, se conheceram melhor, culminando em uma relação significativa, com direito a expressão sincera dos sentimentos de um para o outro. Ou seja, uma comédia romântica.
     E era exatamente isso que Vanessa não conseguia entender. Como, em qualquer cenário possível, isso poderia funcionar? Talvez ela não entendesse porque as estatísticas baseadas em sua própria experiência demonstravam o contrário. A quantidade de relacionamentos que ela vira falhar, tanto dela quanto de conhecidos, era absurda!
     Fabrício era o oposto do ser masculino atual: ele acreditava em romances. E daí que o casal do filme não se desse bem no início? Por que raios isso impediria uma futura felicidade? Ele simplesmente não entendia o pessimismo de Vanessa quanto ao amor.
    Os dois eram amigos de infância. Estudaram juntos, porém foram para áreas diferentes na faculdade; mas mantiveram contato. Ele de humanas, ela de exatas. Acho que o leitor já imagina o resultado dessa mistura não é?
      Ela desligou a TV e foi lavar a louça na cozinha, ainda irritada. Ele ficou na sala, pensando que se, de alguma forma, pudesse convencê-la a entender e aceitar que duas pessoas tão diferentes quanto os personagens do filme... Vamos falar sério agora; duas pessoas tão diferentes quanto eles dois, pudessem ter um relacionamento, talvez ele conseguisse fazer com que ela o visse diferente. Não com os óculos da friendzone.
     Vanessa esfregava o prato com tanta raiva que havia espuma cobrindo toda a pia. Mas será que o Fabrício é tão bobo quanto era quando criança? Eu o chama para ver um filme. Daqueles aos quais não há necessidade de se prestar atenção, porque qualquer idiota já sabe o final; e ele simplesmente resolve discutir a dialética do romance em vez de notar que estou bem ao seu lado, totalmente produzida para um cinema em casa que, claramente, era um pretexto para ficarmos a sós!


terça-feira, 29 de setembro de 2015

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Sisos, pessoas que adoecem facilmente, ainda faltam dois!

Ok, vou contar minha jornada da semana passada começando, mais ou menos, três meses atrás.
Um belo dia eu estava olhando o interior de minha boca pelo espelho, por que? Porque eu faço isso, às vezes, não sou lá o que se diga a mais comum das pessoas. Enfim, estava eu inspecionando minha cavidade oral, quando percebi um mínimo orifício lá no final à direita.

Aquele frio na barriga, arrepio na espinha. Please God, don't let it be, please don't! Mas eram, eram os malditos sisos que começavam a nascer. Ok, eu sei que a maioria das pessoas tem que extrair os sisos. Mas eu esperava na mais profunda agonia da alma que eu fosse um desses sortudos evoluídos que nascem sem os sisos.

Mas não, infelizmente, não sou. Adiei por uns bons três meses, até que eles começaram a pedir pra sair, a despontar, a doer... Fui à dentista, super meiga, fofa e gentil e ela pediu que eu fizesse um raio-x panorâmico. Resultado: sou 1/4 sortuda, pois nasci sem um dos minidemômios.

Eu nesse momento.

A semana passou depressa demais e chegou o temido dia! Nesse meio-tempo, conversei com vários amigos que me relataram suas experiências: alguns diziam que doeu muito, outros diziam que só sentiram no pós-operatório; ou seja; varia de pessoa para pessoa. Mas um conselho foi unânime, tire todos de uma vez e evite a dor parcelada!

Ok, eu consigo fazer isso, certo? Vai ter anestesia, vai ser suturado, é muito melhor assim. Eu consigo, CERTO?

domingo, 30 de agosto de 2015

"Once you fall, human nature is on you". 
(Mrs Dalloway, Virginia Woolf)

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Do mesmo jeito - Skank




 "Do mesmo jeito que você deixou... Vou te esperar mais certo que o nascer do dia!"

terça-feira, 25 de agosto de 2015

O mistério dos sete relógios - Agatha Christie

Ok, primeiro tenho que desabafar: Estou morta de vergonha por nunca ter lido um livro desta autora antes e mais ainda de arrependimento! Tenho vários livros para comprar e compensar o tempo perdido e pouco dinheiro para gastar! How sad is that?

Agora ao livro: não sei se este é o melhor, mas com certeza foi uma ótima escolha para começar no mundo maravilhoso de Agatha.

A autora inicia de forma suave, com o relato de um fim de semana de um grupo de amigos (Ronny, Jimmy, Gerry, Bundle, Bill, Soquete e outros hóspedes) na casa dos Coote. Bem, não é bem a casa deles, porque eles tem o costume de alugar casas, ou melhor, mansões e ficar mudando de mansão em mansão. 

Todos os dias o café da manhã era servido e, todos os dias, um dos hóspedes descia terrivelmente tarde para o desjejum: Gerry Wade.

Os amigos decidem, então, bolar uma brincadeira para ajudar o retardatário a acordar cedo e tomar seu café da manhã na hora certa. Compraram oito despertadores e os dispuseram no quarto dele enquanto dormia. E é aqui que a história fica interessante: Gerry não acorda. Ele está morto, por uma dose cavalar de sonífero! Quem é o responsável? Algum hóspede? Algum criado? Quem sabe?

É iniciada uma investigação, mas o assunto logo deixa de ser o centro das atenções. Outros acontecimentos: mortes, roubos, ameaças, surgem e despertam o interesse de Bundle - uma jovem determinada e a frente de seu tempo que junto com o Superintendente Battle, Bill Eversleigh, Jimmy Thesiger e outros personagens irão até as últimas consequências para desvendar esse mistério que de um simples assassinato levou a uma trama envolvendo sociedades secretas, fórmulas milionárias, assassinos imprevisíveis e aparências que enganam até demais.

Não vou revelar outros detalhes para que o futuro leitor não perca nenhum momento de suspense, ansiedade, surpresa e outros sentimentos.

Ninguém, eu reafirmo, ninguém é o que parece ser neste livro. Até o final não tinha conseguido firmar um forte suspeito e houveram tantas reviravoltas que até perdi o fôlego!

Eu definitivamente vou comprar outros livros desta autora! E se você nunca leu, não perca tempo, consiga o seu e seja feliz com a melhor das leituras!

Nathaly M.
25/08/2015

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

50 tons de cinza (ou uma decepção completa)

Oi gente! Após um longo tempo sem postar resenhas aqui no blog, estou de volta! Infelizmente, esta não é uma resenha feliz...
Por onde começo? Bem, eu nunca cheguei ao ponto de detestar um livro e, com certeza, nunca cheguei ao ponto de detestar tanto ao ponto de lê-lo até o fim só para fazer a minha primeira resenha criticando um. Mas, aí vou eu.

Foi o BDSM que me incomodou? Não. Foi o fato de ela ser [SPOILER] virgem? Não. Foi o fato de em todos os livros eróticos atualmente colocarem o homem como um deus perfeito e sexy e a mulher como alguém com baixíssima autoconfiança? Também não. Essas são coisas que eu já esperava ao ler este livro.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Minha mais nova paixão


Hungry

Você me devora.
Ainda não sabe, mas me consome dia e noite.
Meus pensamentos, meus sonhos.
E ao sentir tuas garras e teus dentes na carne macia do meu desejo, percebo que tenho fome de ti.
Noto que aquela ânsia que me faz ofegar no meio de uma tarde quente é o mero resultado dos momentos em que imagino minha pele na tua.
O suor escorrendo pela minha testa, o gosto salgado em meus lábios.
Tua respiração quente em meu ouvido, me morde.
Eu apenas sussurro: Exista... 

Nathaly M. 
02/08/2015

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Cidade natal, lembranças remoídas e tédio, muito tédio.

                     E chega novamente aquela época do ano, aquela que eu não posso evitar: rever aquela cidade onde cresci, na qual vivi minhas emoções de criança e adolescente. Sabe quando você está “crescidinho” e percebe que não sente nenhum pouco de vontade de chegar a um lugar cheio de pessoas que vivem pra fazer você lembrar coisas há muito já esquecidas? Pois então, assim estava eu.
                Durante a longa viagem a caminho eu já sabia o que me aguardava: a procissão de parentes e amigos da família com as mesmas perguntas a cada ano e eu sem poder mudar a resposta, por que até hoje nada mudou. Devia haver um decreto, alguma lei em que certas perguntas de parentes fofoqueiros só pudessem ser feitas uma vez na vida, nem mais, nem menos. Ou alguma lei em que pessoas da língua venenosa só pudessem aparecer e destilar sua peçonha uma vez a cada visita que você fizesse à cidade natal, para que a vítima tivesse tempo de se recuperar até a próxima visita.
                Mas, meus caros amigos, é obvio que a realidade é outra, é dura, seca, necessitada de sugar toda tranquilidade da alma, perfeita descrição de “comadre Chiquinha”, vamos utilizar este como pseudônimo geral para vizinhas, parentes, comadres, desconhecidos que nada tem a ver com sua vida e mesmo assim nela se intrometem como se fossem da família.
                Renova-se a procissão com a mesma ladainha: Como está fulana? Já tem namorado? Noivo? Nenhum paquerinha? Quando volta a morar aqui? Já se formou? Ah¹ A cicrana já está de aliança na mão e filho na barriga e você? Não pensa em ter o seu? Não, seus abutres! 
                Como se fosse possível que a qualidade de vida de uma pessoa dependesse unicamente do fato de se ter alguém, de ter um namoradinho para exibir a estas velhas secas, de baba venenosa a escorrer, prontas a botar um defeito em qualquer um que você viesse a apresentar, que este era pobre, ou afeminado, ou muito alto ou muito baixo, ou o raio que o parta.
                Uma cidade em que não há absolutamente nada para se fazer, eu tive de trazer muitos livros e a todos já devorei, tamanho era o tédio a consumir minha mente. E o tédio no seu vazio, só me trazia as lembranças, lembranças doces de um tempo em que eu acreditava em sentimentos tolos. A tristeza de saber que a cada passo dado, em cada esquina vejo uma lembrança desse tempo bom. E a visão do objeto da alegria dessas memórias, completamente diferente, nunca mais meu, para sempre fora do meu alcance...
                E eu eternamente a querer me distanciar deste mundo de tédio e lembranças indesejadas, não mais pertenço a ele ou pelo menos desejaria que meu coração pensasse o mesmo.
Nathaly M.

26 de julho de 2015.