domingo, 29 de junho de 2014

Millennium: A menina que brincava com fogo


Depois que eu terminei o segundo livro da trilogia, não me segurei e comprei os dois outros filmes da trilogia! Gente, o segundo livro conseguiu superar e muito o primeiro. Tem mais ação, mais suspense, mais tudo.

Neste livro, Lisbeth Salander está milionária, nadando em dinheiro depois de ter feito uma pequena transferência no seu último trabalho, que foi em parceria com Mikael. Passou uma temporada viajando pelo mundo, até em praias do Caribe. Fez algumas mudanças no corpo, mas não deixou de ser ela mesma em nenhum momento. Continua a mesma e adorável pessoa extraordinariamente inteligente, com memória fotográfica e muita habilidade com computadores.

Sua paz acaba quando ocorre o assassinato de dois amigos de Mikael - Dag Svenson e Mia Bergman - que estavam trabalhando em uma grande matéria sobre o tráfico de mulheres e prostituição. Acontece que, no local do crime, foi encontrada uma arma que pertencia ao tutor de Lisbeth - Nils Bjurman - que possui as digitais da garota, indicando claramente que ela fora autora dos dois assassinatos e, ainda por cima, é culpada por outro assassinato que foi descoberto pouco tempo depois.

Mikael não acredita de forma alguma que Lisbeth seja culpada pelos crimes e inicia imediatamente uma grande investigação em busca do verdadeiro culpado. O que dificulta seus planos é que ele não vê Salander há um bom tempo, pois ela cortou sua relação sem nenhuma explicação há mais ou menos um ano. Desde então, Blomkvist tenta falar com ela sem obter nenhum sucesso. Depois de muito tentar, os dois conseguem entrar em contato.

No entanto, a polícia está em busca de Lisbeth para ouvir o que ela tem a dizer. Mas não há a menor possibilidade dela conversar com as autoridades. Ao longo da busca por Salander, várias pessoas envolvidas jurídicamente com Lisbeth dão depoimentos que reforçam a opinião pública de que ela é uma psicopata altamente agressiva e que representa um grande risco para a sociedade. Tudo isso aconteceu depois de Todo o Mal, que é como Lisbeth se refere a um acontecimento que determinou o rumo de sua vida, inclusive de sua internação em um hospital psiquiátrico e a declaração de que ela é incapaz e precisa de um tutor.

Isso apenas sustenta sua opinião de que não dá para confiar em autoridades, o que a leva a buscar justiça com suas próprias mãos. Lisbeth tem certeza de que seu grande inimigo Alexander Zalachenko está envolvido de alguma forma com tudo de ruim que está acontecendo a ela recentemente. Ela está indo em seu encalço, não importa o quão perigo ele seja. Zalachenko mostra ser um personagem tão intrigante quanto Lisbeth, quem ler o livro vai saber o porquê.

Até agora, o segundo mostrou-se o melhor dos dois livros. Uma busca implacável, elétrica e emocionante por Lisbeth, um ex-espião russo (Zalachenko) e seus aliados, policiais bons e policiais ruins, Organizações secretas da Suécia. Lisbeth não está sozinha desta vez, tem a ajuda de Mikael, Erica, Mimmi (sua amiga com benefícios), Paolo Roberto (um boxeador), Bublanski (policial local) entre outros.

Nesse segundo livro, conseguimos descobrir mais sobre a vida de Lisbeth e o que há por trás de seus olhos inexpressivos e seu silêncio impassível.

Nathaly M.

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